Lembram da "Série Copa do Mundo 2014", que prometia contar a história de todos as seleções participantes que tenho camisa? Era para ela ter continuado com a camisa da Alemanha. Sim, a Alemanha que merecia um Post de Honra como já fiz aqui várias vezes por ter ganho a Copa supracitada. Sim, a Alemanha que é um dos três principais focos da minha coleção (os outros dois são Flamengo e Bayern de Munique). E dentre as muitas camisas germânicas que tive (já até contei a história de uma), vou pegar uma não tão lembrada assim. Por sinal, essa camisa nem está mais comigo, troquei-a com um colombiano durante a Copa do Mundo, e no final descobri que saí perdendo (mais detalhes sobre esse "causo" da Copa estão no meu livro).
O time da Alemanha da Euro 2000 e das eliminatórias de 2002. A seleção vitoriosa de hoje nunca existiria sem esse período negro citado acima. A competição europeia de seleções naquele ano era sediada pela primeira vez em dois países ao mesmo tempo, Holanda e Bélgica. E a Alemanha lançou sua camisa nova naquele ano, um pouco mais sóbria que a anterior de 1998.
Na foto acima dá pra ver melhor a gola descosturada. A camisa reserva em 2000 ainda era verde, por sinal a última com essa cor até lançarem o modelo alternativo de 2012. Depois disso as camisas alternativas da Alemanha eram predominantemente pretas ou vermelhas, isso quando não são as duas cores juntas, como na camisa "Flalemanha" atual.
Vamos acabar com a enrolação e começar logo com a história. A Alemanha da Euro 2000 era treinada pelo Erich Ribbeck, técnico conhecido apenas dentro do país que chegou logo depois da Copa de 98. Seu único título relevante como treinador era a Copa Uefa de 1988 com o Bayer Leverkusen, num time que tinha como destaque o brasileiro Tita. Também foi técnico do Bayern de Munique na época negra do time no início dos anos 90. Muitos jogadores daquela seleção também estariam na Copa de 2002, caso de nomes como Oliver Kahn, Mehmet Scholl, Michael Ballack, Oliver Bierhoff e Carsten Jancker. Outros jogadores, como o brasileiro naturalizado alemão Paulo Rink, também estavam no elenco. E mesmo com 39 anos nas costas, o volante Lothar Matthäus estava firme e forte no time.
Não era um elenco ruim, mas também não era um timaço, embora a camisa branca impusesse respeito. A Alemanha chegou até ali passando por um grupo fácil nas eliminatórias, com seleções como Moldávia, Irlanda do Norte e Finlândia. A única seleção relativamente forte daquele grupo era a Turquia, que já estava montando o time que seria 3o colocado na Copa de 2002. E foi a única seleção que a Alemanha não venceu, empatou em 0x0 em Munique e perdeu em Bursa por 1x0 com gol de Hakan Sukur. Mesmo com os triunfos turcos, quem foi o líder do grupo foi a Alemanha, e isso já os deixou classificados para a Euro 2000 sem necessitar de repescagem.
A Alemanha era favorita no seu grupo do torneio, que continha sua arquirrival Inglaterra, Portugal e Romênia. Mesmo sendo um "grupo da morte", era natural esperar que os classificados fossem os britânicos e os germânicos. A Alemanha estreou no dia 12 de Junho de 2000, na cidade belga de Liége, jogando contra uma Romênia que ainda havia traços daquele time surpreendente de 1994, como Popescu e o matador Hagi. Também haviam novas caras, como um tal de Chivu que havia chegado no Ajax um ano antes e ainda faria história na Roma e na Inter de Milão. Um centroavante daquele time chamado Mutu também seria muito conhecido na Itália, onde chegaria para jogar na Internazionale naquele mesmo ano. Mas não foi nenhum desses citados que abriu o placar aos cinco do primeiro tempo. O atacante Moldovan, que atuava no Fenerbahçe, inaugurou o marcador. Scholl empatou ainda naquela etapa, aos 28 minutos, depois de mandar um pombo sem asa direto pro gol de Stelea. E ficou assim: 1x1. Enquanto isso, Portugal surpreendia a Inglaterra e acabou vencendo seu jogo por 3x2.
O jogo mais esperado do grupo aconteceu em Charleroi, também na Bélgica, no dia 17. Inglaterra e Alemanha voltavam a se enfrentar numa Euro depois de 1996, quando os ingleses foram eliminados nos pênaltis pelos alemães dentro de seu próprio país. O time da Inglaterra era respeitável: Seaman no gol; Gary e Phil Neville nas laterais direita e esquerda, respectivamente; Sol Campbell na zaga; Paul Scholes e David Beckham no meio; além de Shearer e o ainda jovem Michael Owen no ataque. E ainda tinha um certo meia do Liverpool de 20 anos chamado Steven Gerrard no banco. A Inglaterra usou seu uniforme vermelho, assim como na final da Copa de 1966 contra os mesmos alemães onde sairam vitoriosos. A Alemanha, dessa vez, usava verde. O jogo foi disputado, como era de se esperar. Scholl chegou a quase inaugurar o marcador no início do segundo tempo, quando chutou cruzado e a bola tirou tinta da trave, deixando Seaman na saudade. Mas pouco depois, num de seus sempre ameaçadores cruzamentos, numa cobrança de falta na lateral direita, Beckham alçou a bola até a cabeça de Shearer, que não deu chance para Oliver Kahn: 1x0 aos 8 do segundo tempo, numa falha da defesa alemã, que praticamente assistiu a bola passar até chegar ao seu destino. Outra falha, já que o gol da Romênia no jogo anterior também foi facilitado pelos erros de marcação.
A situação da Alemanha ficou muito complicada depois que a derrota se consolidou. Portugal vencera a Romênia por 1x0, com gol do Costinha aos 49 do segundo tempo e já estava matematicamente classificado para a próxima fase. A Inglaterra chegava a 3 pontos no grupo. Parece que os portugueses, que eram os únicos daquele grupo que não foram para a França em 1998, estavam mais perigosos ainda do que os ingleses. E a Alemanha tinha que vencer de qualquer forma, e ainda dependia de uma vitória da Romênia sobre a Inglaterra.
Portugal em 2000 vinha com um time forte, com jogadores como o goleiro Vitor Baía, o meia Rui Costa, além do meia-atacante do Barcelona (até ali) Luís Figo, que seria eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA no ano seguinte, já no arquirrival Real Madrid. A tarefa alemã foi facilitada pelo técnico Humberto Coelho, que escalou um time reserva para poupar os portugueses no mata-mata. Nenhum dos jogadores citados acima participou da partida contra a Alemanha, que levou seus titulares em busca da última chance pela vaga. O que se veria depois seria um desastre para os alemães.
Se hoje nós lembramos do 4x0 que a Alemanha fez em Portugal na Copa de 2014, fica até difícil acreditar que os alemães, 14 anos antes, conseguiram a façanha de serem massacrados pelos reservas daquele país. O meia Bode conseguiu chutar uma bola na trave ainda no primeiro tempo, um daqueles gols perdidos inacreditáveis. E o castigo veio rápido: em mais uma falha defensiva alemã, deixaram Sérgio Conceição livre para marcar o primeiro gol do jogo, aos 35 do primeiro tempo, depois de um ataque pelo lado esquerdo. Nem mesmo Oliver Kahn, o único que poderia impedir, foi rápido para impedir a bola cabeçada do jogador que estava em posição legal. Aos 9 do segundo tempo, Conceição rabiscou a zaga da Alemanha e chutou sem chances para a defesa de Kahn: 2x0. E num contra-ataque, o mesmo Conceição recebeu a bola à esquerda da entrada da área em velocidade e chutou cruzado, sem chances para o goleiro do Bayern. O time reserva de Portugal estava massacrando a Alemanha titular por inacreditáveis 3x0, um Hat-Trick de Sérgio Conceição. Enquanto a desclassificação alemã era confirmada, a Inglaterra perdia para a Romênia por 3x2. Os dois "azarões" do grupo se classificaram e a dupla favorita ficou de fora, com a Alemanha na lanterna do grupo.
Ainda em 2000, já era hora de começar a agir para evitar um desastre maior: ficar de fora da Copa de 2002. O grupo alemão das eliminatórias europeias para a Copa contava com Grécia, Finlândia, Albânia e a eterna rival Inglaterra. Obviamente, o English Team era a maior ameaça, mas para uma seleção que perdeu pro time reserva de Portugal, todo cuidado era pouco. Rudi Völler assumiu como técnico, substituindo Ribbeck. O ex-jogador estreava como treinador logo na Mannschaft, assim como Beckenbauer em 1984. E a estreia, em Hamburgo no mês de Setembro, foi animadora: 2x0 na Grécia, gols de Deisler e Scholl.
O próximo jogo já seria para provar se os alemães mereciam uma vaga na próxima Copa: enfrentar a Inglaterra em Wembley sempre é um desafio, não importa a época. Em Outubro de 2000, o clássico que ocorrera na Bélgica quase quatro meses antes voltava a acontecer. E logo aos 14 minutos, numa cobrança de falta a longa distância, Hamann abriu o placar com um verdadeiro "tiro de canhão" que traiu Seaman numa quicada na grande área. E terminaria assim. A Alemanha conseguia vencer a sua arquirrival histórica dentro do estádio onde a mesma tirou uma Copa do Mundo dela. O detalhe mais cruel é que aquele era o último jogo do time inglês em Wembley antes de demolirem o estádio e construirem sua nova versão para o Século XXI, e além disso também proporcionou a demissão do técnico Kevin Keegan após 18 meses no cargo. Hoje nós sabemos que a capacidade de estragar a festa na casa dos outros dos alemães é, literalmente, sete vezes maior que isso.
O jogo seguinte nas eliminatórias era em Março de 2001, na cidade de Leverkusen. A partir de um chutão de fora da área, Deisler abriu o placar pros alemães contra a Albânia aos 4 do segundo tempo. Os albaneses responderam com outro chutão indefensável contra Oliver Kahn, empatando a partida. Faltando 3 minutos para acabar o 2o tempo, o hoje maior artilheiro da História das Copas, Miroslav Klose, aproveitou uma bola dividida na área da Albânia para escorar em direção ao gol livre e definir o placar final de 2x1. Ainda naquele mês de Março, os alemães viajaram para Atenas e enfrentaram novamente a Grécia. Rehmer abriu o placar logo aos 6 minutos do primeiro tempo, 14 minutos depois Charisteas (que no futuro seria conhecido por ser o autor do gol do título grego na Euro 2004) empatou. Apenas cinco minutos após o empate, pênalti para a Alemanha. Ballack faz o segundo gol. Depois de um lateral muito bem cobrado, a cabeçada de Georgiadis empatou o jogo aos 43 minutos da primeira etapa. E o jogo seguiria igual até os 32 minutos do segundo tempo, quando Klose subiu para cabecear uma falta cobrada da esquerda e desempatar novamente. Ainda deu tempo de Bode, depois de um contra-ataque, fazer um belo gol chutando de primeira o cruzamento de Rehmer ao final do tempo regulamentar. 4x2 na Grécia jogando perante a fanática torcida local é um excelente resultado.
Após a quarta vitória consecutiva, até o alemão mais pessimista não acreditava que a Finlândia pudesse parar o empolgado time alemão, mesmo jogando em casa, naquele dia 2 de Junho de 2001. Um ano depois do fracasso na Euro, a Alemanha já mostrava sinais de recuperação. Mas enganou-se quem pensou que seria fácil vencer os finlandeses em Helsinque. Forssell, em duas falhas da defesa alemã, lembrando a trágica campanha na Eurocopa, fez dois gols no primeiro tempo, que terminou 2x0 para os locais. Aos 24 do segundo tempo, o grandalhão Jancker sofreu pênalti. Ballack foi para a cobrança e diminuiu para os alemães. E apenas quatro minutos mais tarde, o mesmo Jancker que sofreu a penalidade que originou no primeiro gol alemão, chutou violentamente de fora da área para empatar o jogo. Embora esperassem a quinta vitória consecutiva, o empate não foi tão ruim assim. Em Tirana, capital da Albânia, apenas alguns dias depois, a Alemanha chegava para começar uma nova série de vitórias. Rehmer abriu o placar de cabeça aos 27 do primeiro tempo e Ballack fez o gol que fechou a fatura aos 23 da segunda etapa, com direito a drible no goleiro. O placar de 2x0 mantinha a Alemanha firme e forte na liderança das eliminatórias.
Todas as seleções têm o seu pior momento. Os argentinos sempre lembram do 5x0 que levaram da Colômbia em 1993 dentro de Buenos Aires, nas eliminatórias para a Copa de 1994. Nós, brasileiros, sempre vamos lembrar dele, o 7x1, que a Alemanha fez na última Copa, aqui mesmo no Brasil, numa semifinal. E quando os alemães lembram de vexame, eles sempre lembram do dia 1º de Setembro de 2001. Não foi numa semifinal de Copa e nem levou sete gols, mas foi em casa contra um grande rival. A Inglaterra não deixou barato o fato de ter perdido o último jogo no velho Wembley. A seleção alemã estava invicta nas eliminatórias até aquele dia. A Inglaterra só havia perdido um jogo, justamente contra a Alemanha. O favoritismo era todo alemão. Jogando no palco da final da Copa de 1974, o Olympiastadion, em Munique, ninguém poderia prever o que ia acontecer. Assim como ninguém previu o que aconteceu no Monumental de Nuñez em 1993 ou no Mineirão em 2014.
A Alemanha começou na frente aos seis do primeiro tempo, com gol de Jancker, o atacante trombador. Assim como no jogo de Londres, quando o gol foi marcado antes dos 15 do primeiro tempo e foi suficiente para garantir a vitória. Mas antes mesmo dos quinze minutos, Michael Owen empatou, aproveitando um bate-e-rebate na entrada da área alemã. Ainda no primeiro tempo, Deisler perdeu um daqueles gols que vira piada na internet inteira, era a chance de recolocar a Alemanha na frente. Quem não faz, leva. E aos 48 do primeiro tempo, Gerrard, no seu melhor estilo, deu um chutão de fora da área para virar o jogo. 2x1 para os ingleses. E no segundo tempo, aconteceria a tragédia. Owen logo aos 3 minutos deu um chute meio torto que foi suficiente para Oliver Kahn aceitar: 3x1. E faria o Hat-trick aos 20 minutos daquela etapa, aproveitando um contra-ataque veloz: 4x1. A Alemanha ainda tentava se impor. O problema é que em outra tentativa de pelo menos já diminuir o desastre, cedeu outro contra-ataque, que terminou nos pés do grosso Emile Heskey. Ele só deu um toque fraco e fez os números finais daquela partida: 5x1. O técnico sueco da Inglaterra, Sven-Göran Eriksson, olhava com satisfação os frutos do seu trabalho. Os alemães olhavam incrédulos. Aquilo era um desastre gigantesco. Por sorte, não tomaram mais gols, mas o fato estava ali: em pleno Olympiastadion, a forte seleção alemã foi massacrada pela rival britânica por cinco gols a um, de virada. E era apenas a segunda derrota da história da Alemanha numa eliminatória de Copa. Um dos piores momentos do futebol alemão. O extremo oposto ao time que humilharia a seleção mais vitoriosa de todos os tempos dentro de seu próprio país 13 anos depois.
Na última rodada, a Alemanha apenas precisava vencer a Finlândia para garantir a classificação direta à Copa do Mundo. Mesmo depois daquele vexame histórico. Jogando no estádio do Schalke 04, em Gelsenkirchen, a Alemanha ficou inerte no 0x0 contra os finlandeses. Mesmo assim, estava se classificando, pois a Grécia vencia a Inglaterra por 2x1 em Manchester, e estava ainda a um ponto a frente dos ingleses. Isso até Beckham empatar o jogo nos acréscimos e empurrar a Alemanha para a repescagem. Ambas as seleções estavam empatadas em pontos na liderança, só que o 5x1 foi decisivo para que o saldo de gols da Inglaterra servisse como critério de desempate. Se a Alemanha perder a repescagem, o vexame estará mais do que completo.
O adversário seria a Ucrânia, do atacante Shevchenko. Os ucranianos ficaram a 4 pontos de distância da Polônia, a líder, e a apenas 2 da Bielorrússia. Venceram quatro, empataram cinco e apenas perdeu um jogo. Não era um adversário tão preocupante. Mesmo assim o primeiro jogo, em Kiev, foi nervoso. Zubov, aos 18 do primeiro tempo, aproveitou a sobra de uma cobrança de falta de Shevchenko para inaugurar o placar. Ainda no primeiro tempo, Ballack empatou o jogo. E terminaria 1x1. O palco para a decisão seria o Westfalenstadion, atualmente conhecido como Signal Iduna Park, em Dortmund. O estádio virou um caldeirão alemão naquele dia 14 de Novembro de 2001. E o caldeirão ferveu: depois de uma falha da defesa ucraniana, Ballack aproveitou um cruzamento e escorou de cabeça pra abrir o marcador logo aos 4 minutos do primeiro tempo. Neuville, aos 11 minutos, aproveitou o rebote depois de uma cobrança de escanteio e aumentou o placar. Outro escanteio, quatro minutos depois, teve destino certo na cabeça de Rehmer, que escorou para abrir 3x0 ainda no início do jogo. A forte Alemanha havia voltado. Com o jogo praticamente decidido, a rede só voltou a balançar aos 6 do segundo tempo. Ballack, de cabeça, fez o quarto gol e impediu qualquer chance de reação ucraniana naquela etapa. Shevchenko ainda fez o gol de honra, no final do tempo regulamentar. Mas não havia mais tempo para nada. A Alemanha estava classificada para a Copa de 2002. E mesmo assim, o sabor amargo daquele 5x1 ficou.
Para a Copa de 2002, os uniformes foram substituídos. Um novo modelo branco foi desenhado para aquele torneio, ainda mais sóbrio que o uniforme anterior. A novidade era o modelo reserva. Pela primeira vez na história, a Alemanha substituía o uniforme verde que há anos era usado como modelo alternativo, o verde é a cor oficial da Federação Alemã de Futebol. Talvez por causa do 5x1, onde a Alemanha estava usando a famigerada cor. Mas o que importava é que a camisa cinza lançada naquele ano era bem interessante. As cinzas de uma fênix, ou melhor, da águia que ostenta o escudo da Alemanha que estava prestes a renascer.
Depois disso só em 2004 que a Alemanha passaria vergonha de verdade, quando caiu novamente ainda na fase de grupos. Em 2002 conseguira chegar até a final da Copa do Mundo, e perder para aquele Brasil não era nenhuma vergonha. E nem mesmo os infortúnios que sofreriam para Itália e Espanha nos anos seguintes seriam vergonhosos, apenas muito doloridos, sobretudo a perda da Copa de 2006 nas semifinais pros italianos na prorrogação. Mesmo com muitas dores no caminho, a Alemanha chegou até 2014 firme e forte para mostrar que aquela geração que surgiu no final da década passada merecia enfim seu lugar ao sol. E o fez.
Só não precisava ter enfiado 7x1. Ou melhor, precisava. Pois foi passando vergonha que a Alemanha acordou e se tornou ainda mais competitiva. Talvez ainda precise de outras goleadas para que a CBF perceba que o futebol brasileiro tem que mudar. Radicalmente.
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