segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

[GUIA DE COMPRAS MANTOTECA] Chile

  Chi! Le! Chi Chi Chi! Le Le Le! Mantoteca no Chile!

  Olá rapaziada, finalmente cheguei com mais um guia de compras da Mantoteca, depois de uma viagem ao Chile, lugar perfeito para fazer novas aquisições camiseteiras. A primeira vez que estive lá foi em 2012 (antes ainda de inaugurar o presente site) e já naquele ano tinha feito a festa com algumas promoções e negociações que fiz. Nesse ano não foi muito diferente.

   Em Santiago, um dos primeiros lugares para procurar novas camisas é o Paseo Ahumada, calçadão principal do centro da cidade. Logo após sair da estação Universidad de Chile, na seguinte quadra você já estará diante da Galeria Eurocentro, que também é o paraíso para colecionadores de Action Figures, já que a maioria das lojas vendem bonecos de séries americanas e japonesas.

   Porém, no terceiro andar, encontra-se o paraíso dos colecionadores: a loja El Camisetero. Ali se pode encontrar camisas de diversos times chilenos, desde o Colo Colo até o Deportes Antofagasta. Mas não é só de camisas dos locais que a loja têm como destaque: uniformes de temporadas passadas também aparecem ali, como uma camisa da Reebok da Copa de 1998 da Seleção Chilena, e até mesmo uma camisa da Argentina da Copa de 94. Mas o que me chamou a atenção mesmo foram as camisas de times brasileiros: praticamente todos os do G12, e ali no meio uma camisa comemorativa do America-RJ em homenagem ao Romário, de 2009! Não me surpreendi muito porque ali mesmo naquela loja, 3 anos atrás, troquei uma camisa do Atlético-PR pelo uniforme do Chile usado na Copa de 2010. E dessa vez consegui vender uma camisa do Flamengo de 2010 por 10000 pesos (50 reais), levando-se em conta que era uma camisa P, não foi um negócio tão ruim. Tragam sempre suas camisas daqui do Brasil, eles são bons de rolo!






 
    Ainda no Paseo Ahumada, já próximo à Plaza de Armas, podemos encontrar algumas lojas mais célebres no Chile: são as cadeias Belsport, Sparta e Patuelli. Nessas três lojas é possível achar as camisas dos maiores times chilenos e de alguns não tão grandes assim, como o Unión Española e o O'Higgins, por exemplo. Nas três, as camisas do Colo Colo e da Universidad de Chile estavam em promoção de 29900 pesos (aprox. 150 reais). Na Patuelli, o malandro do vendedor até tentou me enganar me dizendo que a promoção só valia até domingo, mas sabia que era mentira pois as camisas novas para 2016 do Colo Colo e da La U já haviam chegado nas lojas rivais. Ou seja, cuidado com os vendedores dali! Essas lojas também estão presentes em todos os shoppings da cidade, são as mais conhecidas, mas não são essas que valem a pena comprar.









   Em Valparaiso, onde acabei comprando a camisa do Colo Colo que estava em promoção também em Santiago, depois de presenciar pessoalmente a barbárie no Estádio Elias Figueroa que impediu que o time jogasse, porém não tirou o título dos Albos (a Universidad Católica necessitava ganhar para continuar na luta, mas perdeu o jogo), havia também muitas camisas do Santiago Wanderers, time da cidade, na Belsport local.
  No dia seguinte, de volta à Santiago, fui até a Providencia em outras lojas que já conhecia. A primeira parada foi na Tifossi, na galeria Portal Lyon, onde também havia uma variedade de camisas de times chilenos bem grande. Porém, a negociação para uma troca foi azedada por um mal-humorado do local que não deixou que seu amigo da loja prosseguisse com o rolo. Mesmo assim, ainda recomendo a loja se quer comprar ao invés de trocar, a variedade é muito boa.





   Na mesma galeria, há outra filial do El Camisetero. A variedade é maior que a loja do Centro, mas a senhora que cuida da loja já deixa bem claro que ali não realiza nenhuma troca. Vale a olhada pelo enorme leque de opções de camisas oferecidas no lugar, sem dúvidas o maior dentre todas as lojas que já havia passado até então.


   Mas o lugar que eu queria mesmo ir era na loja do Senhor Atria. Dentro do Centro Comercial Dos Caracoles, também na Avenida Providencia, está lá a Atria Sport, do mesmo jeito que havia conhecido há três anos atrás. E qual foi a minha surpresa ao ver a camisa laranja do Fluminense que havia trocado com ele ainda pendurada no cabide da loja? Na ocasião, troquei essa camisa do Flu por uma de manga longa da La U de 1998. Porém, dessa vez ele não estava mais trocando camisetas: só vendendo. Como sempre, ele tinha uma variedade imensa, muitas camisetas de temporadas anteriores. Mesmo querendo camisas de times chilenos, impossível não esquecer o meu foco de coleção: Bayern de Munique. E ele me fez ficar boquiaberto com o que tinha no estoque:


   Sim, a célebre camisa cinza do Bayern de 1998, utilizada no dramático jogo da final da Champions League 1999, quando o time alemão levou a virada do Manchester United nos acréscimos. Já estava pegando o equivalente a 250 reais que ele pediu quando - epa! - vi que a camisa estava um pouco diferente do normal. Além da estampa de número e de ideogramas chineses perto do logotipo da Adidas, o escudo, as 3 listras nas mangas e a gola estavam bem diferentes da camisa original. Que a camisa acima era original também, não tinha dúvidas, provavelmente foi feita pela Adidas chilena. Mas nos anos 90 era comum as camisas feitas em lugares diferentes serem bastante distintas das versões europeias, a ponto de parecerem falsificações feitas pela própria marca, e naquela época as réplicas piratas eram mais "honestas": nunca colocavam o logotipo do fornecedor em suas obras. Preferi esperar para conseguir uma versão mais fiel à original e deixei o dinheiro quieto.


   A O2 Sports Outlet possui 2 filiais na Avenida Providencia, e uma filial próxima ao Paseo Ahumada (a da foto acima). Me arrependi profundamente de ter pagado quase 150 reais na camisa do Colo Colo quando vi a vitrine dessa loja anunciar o mesmo modelo por apenas 100 reais. A camisa da La U também estava com preço inferior, conforme as imagens abaixo:






   E ambas as camisas acima foram utilizadas em títulos memoráveis: a do Colo Colo foi a camisa do 31º título chileno, e a da U de Chile foi a mesma que os Chunchos usaram na final contra o mesmo Colo Colo na Copa Chile, vencida depois de uma agônica disputa de pênaltis. Resumindo: duas promoções que seduzem o colecionador. Mas queria verificar o preço de outro lugar antes...

   Na avenida Pedro de Valdívia, ao lado da farmácia Cruz Verde do cruzamento com a Av. Irrarazaval, está o discreto outlet La Ultima Opción. Em 2012, encontrei diversas camisas em promoção no local, incluindo times como o Everton de Viña del Mar, Cobresal, O'Higgins, Huachipato e o Cobreloa, que acabei comprando na ocasião. Em 2015 a oferta estava menor, porém nem por isso menos atraente: só as camisas dos três grandes do Chile marcavam presença, além de casacos da Seleção Chilena da época da Puma (hoje ela é fornecida pela Nike). Quando vi a última camisa reserva da Universidad Católica feita pelos alemães por apenas 50 reais (10000 pesos), não pensei duas vezes: comprei. Mesmo gostando muito da Umbro, não acho que o trabalho dos ingleses está melhor que o da Puma na época em que fornecia para os Cruzados, então creio que foi uma compra que valeu a pena. Além disso, as camisas da U de Chile também estavam extremamente baratas: pelos mesmos 50 reais você compra a camisa de 2012 deles e por 7000 pesos (SOMENTE 35 reais) a camisa reserva de 2013, cor de caneta marca-texto, também estava disponível. Acabei levando a segunda opção. Abaixo, fotos das duas aquisições:



   Virando a esquina ainda havia o outlet da Adidas. Ali também podia-se encontrar muitas coisas da U de Chile, porém não havia tantas camisas quanto no outro outlet do lado, mesmo esse sendo oficial e maior. Destaque para as camisas do Flamengo, a Papagaio de Vintém 2015 sendo vendida por 25000 pesos(125 reais) e a rubro-negra atual que está sendo vendida por quase o mesmo preço do Brasil.



   No Shopping Costanera há uma loja imensa da Adidas no 3o andar, porém não é o melhor lugar para conseguir descontos. O destaque vai para a grande campanha de lançamento da nova camisa da La U, com direito até a exposição do troféu da Copa Sulamericana conquistada em 2011.




   Mas o destaque mesmo é a loja Originals da Adidas no 2o andar. Ali estão itens como as camisas retrô do Manchester United de 1980 e 1985. E o que mais me chamou a atenção: a belíssima camisa retrô de 1982 do Chile, que fez imenso sucesso no país sobretudo depois da vitória na Copa América (sempre quando saía na rua via um ou dois usando a peça). Apenas por 125 reais. Não comprei e me arrependo disso.


   Teve um motivo para não comprar a bela camisa chilena retrô: queria passar no outlet La Última Opción, só que na filial perto da estação Departamental do metrô, que era bem maior que a loja da Pedro de Valdívia, ou seja, com mais opções. Estava apaixonado pela camisa 2013 da Universidad de Chile, repleta de detalhes em dourado e utilizada no título chileno de 2014. A camisa fez tanto sucesso que nos outlets era possível encontrar os uniformes anteriores à esse no estoque, mas não este especificamente. Essa camisa chegou até a ser vendida no site da Adidas do Brasil e em outros lugares como na Futfanatics, mas já está esgotada aqui também. No outlet grande a variedade era a mesma da loja pequena, e a tal camisa tão desejada apenas estava disponível no tamanho P e M, por 15000 pesos (quase o mesmo preço que o outro outlet estava pedindo pra camisa mais recente). Como eu visto G, voltei nos outros outlets para ver se achava a camisa do meu tamanho, mas não consegui. Novamente no O2 Sports Outlet, acabei me rendendo ao baixo preço pedido pelo modelo (10000 pesos, aprox. 50 reais) e mesmo sendo tamanho M levei a camisa pra casa na esperança de tentar encontrar alguém por aqui que tenha uma versão G e troque comigo. Ou senão para vendê-la, já que a procura dela também está alta nessas terras brasileiras. E realmente, é uma camisa excepcional.



   Este foi mais um guia de compras da Mantoteca. Muito obrigado pela atenção, agora vocês já sabem o que comprar de Natal atrasado se forem para o Chile! Abraços!





quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

As Camisas Azaradas - 1a Parte: Futebol Carioca

  Olá camiseteiros!

  Hoje vou falar de um assunto onipresente em todas as torcidas de futebol: a superstição. Sempre tem um torcedor que tem sua camisa da sorte para ir aos jogos (como eu e minha camisa do Flamengo de 2005), alguns até apelam para outras vestimentas como cuecas (e sem poder lavar, hein! Senão perde a aura...), e por aí vai. Por isso, muita gente considera alguns uniformes símbolos de vitórias, como no caso do próprio Flamengo com a camisa branca de 1981 usada no Mundial do mesmo ano, a camisa do Corinthians do Mundial de 2000, que ganhou nova versão este ano e estreou com o título brasileiro, ou senão o São Paulo com patrocínio da IBF, símbolo da geração vitoriosa comandada pelo Mestre Telê Santana.

  Porém, também é fácil apontar o oposto. Aquela camisa que só de olhar já provoca arrepios por ter sido utilizada numa temporada ou num jogo em que seu time do coração passou vergonha. Hoje a Mantoteca vai apresentar as camisas mais azaradas dos 12 principais times brasileiros, começando

1-Flamengo

  10 entre 10 rubro-negros já sabem: em todas as temporadas que o Flamengo usa a camisa "Papagaio de Vintém", o fracasso vem. E, mais uma vez, isso foi confirmado neste ano. A camisa rubro-negra quadriculada foi o primeiro uniforme do time de futebol, em 1912. Porém, por falta de vitórias, a indumentária já ganhou o título de "zicada" e foi substituída pela camisa "Cobra-Coral" ainda no ano seguinte. Ao contrário da "Papagaio", a nova camisa deu sorte: os rubro-negros ganharam os seus dois primeiros Cariocas em 1914 e 1915, até finalmente em 1916 ela ser substituída em definitivo pelo clássico uniforme de listras horizontais vermelhas e pretas, igual ao utilizado pelos remadores. E assim é até hoje.

  Porém, a Papagaio de Vintém voltaria no ano do Centenário do Flamengo, em 1995, como uniforme três. E em todas as nove vezes em que a camisa foi usada, não houve nenhuma vitória. Mesmo o "Melhor Ataque do Mundo" com Romário, Sávio e Edmundo não conseguiu vencer usando a camisa quadriculada. E vitória foi o que faltou naquele ano de 95, mesmo com o uniforme rubro-negro tradicional, o time perdeu o Carioca na célebre final com o gol de barriga do Renato Gaúcho pelo Fluminense, caiu nas semifinais da Copa do Brasil para o Grêmio, quase foi rebaixado no Brasileiro e na última tentativa de um título, perdeu a final para o Independiente da Argentina na Supercopa Libertadores. A camisa pode até ser azarada, mas considero a versão 1995 uma das mais bonitas da história do Flamengo.


 
  A camisa ainda seria ressuscitada em 2012 pela Olympikus, ano do centenário do futebol rubro-negro, mas não foi utilizada em jogos oficiais. Mesmo sem nem pisar num jogo oficial, a temporada foi um desastre, com o time sendo eliminado de forma esdrúxula na 1a fase da Libertadores, além de ser eliminado pelo arquirrival Vasco do Carioca, quase cair novamente no Brasileiro e ainda assistir o tetracampeonato nacional do rival Fluminense. Mas assim como o Jason em seus filmes de "Sexta-Feira 13", a "Papagaio" voltou de novo este ano, pela Adidas. Homenageando os 450 anos do Rio de Janeiro (contando até com o azul e o branco da bandeira do Estado) e os 120 anos do Flamengo. Estreou numa derrota, claro, para o Botafogo no Campeonato Carioca. Porém, a Papagaio 2015 conseguiu algo que a sua antecessora não conseguiu: vitórias, inclusive no Campeonato Brasileiro. E mais uma vez foi terceira opção numa temporada desastrosa, com dupla eliminação para o Vasco no Carioca e na Copa do Brasil e uma campanha medonha no Brasileiro, batendo o recorde de derrotas do clube em sua história no torneio.




2-Vasco

  Os cruzmaltinos não guardam lembranças muito boas da passagem da Reebok pela Colina Histórica. A marca inglesa começou a fornecer seus uniformes substituindo seus compatriotas da Umbro na metade de 2006, quando o time chegou até a final da Copa do Brasil contra o eterno rival Flamengo. Mais uma vez, o time foi derrotado pelos rivais, dessa vez numa competição nacional. Talvez a única coisa boa que o torcedor vascaíno vai lembrar da Reebok é do uniforme que vestiu Romário quando ele fez o seu milésimo gol, contra o Sport em 2007. Mas o que ficou marcado para sempre, sem dúvidas, foi o último uniforme da marca feito para o time. Patrocinado pela MRV e homenageando os 10 anos da conquista da Libertadores de 98, tinha tudo para ser uma camisa histórica. Mas os resultados em campo provaram que não seria bem assim. Uma campanha pífia no Carioca e um trajeto razoável na Copa do Brasil, onde conseguiu reverter um placar de 2x0 para o Sport em São Januário na semifinal, mas perdeu nos pênaltis e viu o time pernambucano indo para a final ser campeão. Além de tudo isso, o pior aconteceu mesmo no Brasileiro: pela primeira vez em sua história o Vasco da Gama seria rebaixado para a Série B, depois de perder de 2x0 para o Vitória em pleno São Januário. A Reebok deixou o clube logo depois da queda, sendo substituída pela Champs, que fez um dos uniformes mais feios da história de 117 anos do clube. O uniforme da Penalty de 2013 também poderia entrar na galeria, por causa do segundo rebaixamento, mas pelo menos com a fornecedora brasileira o Vasco conseguiu seu primeiro título nacional relevante depois de 11 anos: a Copa do Brasil de 2011.

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3-Fluminense

  Depois de um ano maravilhoso como 1995, onde derrotou o maior rival no ano do Centenário na final do Carioca e ainda chegou até a semifinal do Brasileirão, era hora de trocar de camisa. Em 1996, a camisa da Reebok com o patrocínio da Hyundai não foi suficiente para impulsionar o time em direção a outro título Carioca. Uma crise começava nas Laranjeiras. Mesmo assim, a Adidas apareceu com uma proposta e substituiu o histórico uniforme. Porém, a marca alemã afinou as listras de modo bizarro, além de reposicionar o escudo para o meio, resultando num dos mais controversos uniformes de toda a história do Flu. Como se isso não fosse suficiente, o time terminou rebaixado no Brasileirão, numa época em que era raro ver um time grande cair. Nem o patrocínio da Sportv motivou àquele time.

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  Por causa de uma das inúmeras confusões do futebol brasileiro, no ano seguinte o rebaixamento do Fluminense foi invalidado, e o time tricolor teve novamente a chance de disputar a Série A, e com um novo uniforme, mais tradicional. O patrocínio da MTV nas costas deu até um ar "cult" à camisa de 1997, mas a campanha péssima do Tricolor novamente no Brasileirão não impediu que o time fosse rebaixado mais uma vez, e sem chances de virada de mesa. O uniforme "cult" virou "azarado", sobretudo em 98, utilizado com patrocínios pontuais na Série B, quando aconteceu o momento mais triste da história do Fluminense: o rebaixamento para a Série C. Ironicamente, o time estava com a marca da Unimed no jogo do descenso (a camisa da foto abaixo), justamente o patrocinador que seria responsável direto pelo reerguimento vitorioso do time na década seguinte. E a Adidas segue até hoje no time das três cores que traduzem tradição.

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 4-Botafogo

  Sem sombra de dúvidas, o torcedor botafoguense é um dos mais supersticiosos do Rio, senão do Brasil. E para o botafoguense, a camisa pode influenciar sim num resultado, pode ser até o Garrincha de volta à vida e à juventude usando o tal uniforme, mas o tecido profano sempre terá mais poder. Um dos casos mais recentes ocorreu em 2010, quando o Botafogo apresentou um uniforme cinza em dois tons, fornecido pela italiana Fila. Porém, no Campeonato Carioca daquele ano, o Alvinegro levou um baile do Vasco: 6x0 em pleno Engenhão. Foi o que bastou para a camisa nunca mais ser utilizada, e até que deu certo: o Botafogo ainda seria campeão do mesmo Carioca, mas usando a camisa alvinegra tradicional.

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  Botafoguenses não gostam muito de camisas que saem do preto e branco tradicional, porém, nessa década o Alvinegro usou até dourado e até os supersticiosos compraram a ideia. Com o título do Carioca e a vaga pra Libertadores em 2013, a Puma, que fornece o time desde 2012, resolveu aplicar mais dourado nas camisas alvinegras para o ano seguinte. A tradicional ganhou vários detalhes em dourado, a branca ganhou listras finas com a mesma cor e a preta poderia se passar como uniforme alternativo do Peñarol do Uruguai, onde o ouro quase ganhou mais destaque que o preto e praticamente substituiu o branco. A Puma estava brincando com a superstição da Estrela Solitária e isso não acabou bem. O Botafogo caiu na fase de grupos da Libertadores, ficou de fora da fase final do Carioca e amargou o seu segundo rebaixamento para a Série B do Brasileirão (ironicamente o patrocinador master do primeiro rebaixamento em 2002 era a empresa de planos de saúde Golden Cross - outra vez o dourado). Mas não foi só o ouro do Fogão que virou lata: outra cor nada memorável apareceu de novo no 4o uniforme do time naquele ano: o cinza (abaixo). Este ano o Botafogo até lançou outro uniforme acinzentado, dessa vez para substituir o branco, e tirou os detalhes dourados de suas camisas: acabou subindo para a Série A como Campeão da Série B. O ouro veio com o alvinegro tradicional. Mas ainda acho que o cinza deveria ficar restrito aos meiões. 

                                            Fonte


Na segunda parte, falarei dos grandes times paulistas e das camisas que eles fazem questão de esquecer!
Até lá!